Domínio Green Day

This.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Yeah.


Né. Quanta coisa Green Day tem pra nos oferecer. Soube de uma notícia que me agradou: Who Wrote Holden Caulfield? do álbum Kerplunk! foi inspirada no livro The Catcher in the Rye (O Apanhador no Campo de Centeio), um romance de Fredrik Colting, e o preferido do Billie, terá continuação em português. Eu se quer li o primeiro, mas sei que encomendo o meu assim que estiver disponível. Essas e outras que diferenciam Green Day das bandas atuais, por exemplo. Não há mais se quer conteúdo nas músicas, é escrito sem pensar, etc. Quero dizer, com Green Day é possível ter conhecimento não só musicalmente, como também em outras matérias e, pra quem ainda falta completar os estudos, ter prazer no que faz. Acho que podemos chamar isso de cultura.


Também ei de ter o meu LP Insomniac, que mais uma vez tem mais de uma utilidade. Te dá insônia pra não parar de ouvir o álbum, tanto quanto observar a magnífica capa. Magnífica mesmo u_u. Quem sabe você possa ficar 38 horas seguidas descobrindo cada detalhe do encarte como o simpático criador da obra, Winston Smith. Ela causa ilusões de óptica, alguns vêem coisas que outros não vêem, como também coisas que "os outros não acham." Literalmente, é uma descoberta. Eu finalmente entendi onde se escondia a terceira caveira. Têm de virar a imagem no ângulo de 60º e verá (estraga prazeres), é um recorte do original The French Ambassadors, de 1533, um dos primeiros subliminares da história! Enfim, se quiser saber em detalhes, aqui. Interessa a todo mundo um pouco. :)



Há outra forma de manter-se informado com Green Day: traduções.
Que American Idiot e 21st Century Breakdown são álbuns políticos porém sem politicagem, você tá politicado de saber. Mas então... Que tipo de político você é? Aquele que acha que sabe, mas na hora de tirar (o avião) do papel destrói as Torres Gêmeas, ou aquele que procura sempre se organizar, cuidando do meio ambiente sem mentir? Será que se preocupa como a banda? Eles tem projetos por exemplo em parceria com o U2 ou a NRDC, sobre energia limpa e acontecimentos reais dos dias de hoje. São atos além dos seus limites? Cada um usa sua consciência na medida do possível. E você pode alastrar essa consciência, com as traduções!
Recentemente a Abril.com divulgou um texto mostrando trechos de músicas dos dois últimos álbuns, contando com críticas à sociedade americana e substituindo minhas palavras finais :P. Além de "estudar", pode verificar a aprendizagem com os Quiz que a matéria indica... Vá direto e entenda na íntegra, ou sinta um gostinho conferindo a citação de Holiday:

Zieg Heil ao presidente Gasman Bombas lançadas é sua punição Pulverizar as torres Eiffel De quem critica seu governo Bang bang, o vidro se quebra Mate todos os gays que não concordarem Julgado pelo fogo, incendiando Não era o que eu queria para mim Apenas porque, apenas porque, porque somos foras-da-lei!


A música é uma crítica à Guerra do Iraque, país do Oriente Médio que Bush invadiu para derrubar o governo do ditador de Saddam Hussein e achar armas de destruição em massa, com o apoio do Reino Unido e sem a aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Hm... Já se identificou com alguma espécie do governo? Se for estilo Obama, sim, Billie Joe apoia a maioria de seus atos. Se for estilo Bush... Uau! Billie Joe escreveu um álbum inteiro pensando em você! E ele se chama Americano idiota.

Green Day tem tantos bons (e maus :P) exemplos antigos, quanto atuais, que não citei... Até o Musical não pode deixar de ser esquecido, valoriza teatro e o "eclético bom gosto", que embora estando fora dos princípios iniciais de estilo dos integrantes, não deixa de ter qualidade. Não importa se a sua "generation is zero", para ser admirado por pessoas inteligentes, tem de partir de você a inteligência.